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Senado aprova MP que regula pagamento de auxílio emergencial e texto vai à sanção

Foto: Arquivo/EBCO Plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei de Conversão 34/2020, que estabelece regras para o pagamento do auxílio emergencial em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Em sessão remota realizada nesta quarta-feira (26), os parlamentares decidiram enviar a proposta para sanção do presidente da República.

O projeto é oriundo da Medida Provisória 959/2020. A matéria foi relatada em Plenário pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO). O parlamentar manteve o texto do deputado Damião Feliciano (PDT-PB), relator da proposta na Câmara, onde a MP havia sido aprovada na última terça-feira (25).

“Quanto à constitucionalidade, consideramos a matéria adequada. Também não identificamos aspectos de injuridicidade e contrários à boa técnica legislativa. Quanto ao exame da proposição sob a ótica da despesa pública, verifica-se que os dispositivos trazidos revestem-se de caráter essencialmente normativo, sem impacto direto ou indireto sobre o aumento das despesas públicas”, pontua Eduardo Gomes.

Governo tem até dia 31 para enviar proposta orçamentária de 2021

Senado aprova PEC que torna Fundeb permanente

LGPD pode entrar em vigor ainda em agosto e provocar mudanças no setor empresarial maranhense

A MP 959/2020 define regras para os bancos federais pagarem os benefícios aos trabalhadores que sofreram com a redução de salário e jornada ou pela suspensão temporária do contrato de trabalho por causa da pandemia. Os benefícios foram criados pela MP 936/2020, que foi transformada na Lei 14.020, de 2020.

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), lembra que a iniciativa do governo veio em um momento em que as empresas não tinham mais condições de manter seus funcionários. Por isso, o parlamentar acredita que a manutenção desse programa vai ajudar na retomada da economia do país no pós-pandemia.

“Esse programa lançado pelo governo em abril, é responsável pela preservação de mais de 16 milhões de empregos e foi prorrogado pelo presidente Bolsonaro esta semana por mais dois meses, totalizando 180 dias. Estão previstos 51 bilhões para o programa e já foram pagos 21,8 bilhões para manter esses 16 milhões de empregos no Brasil”, afirma o senador.

Proteção de dados

O texto da MP 959/2020 previa, ainda, o adiamento da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Essa norma regulamenta o uso de dados pessoais de clientes e usuários por empresas públicas e privadas, para o fim do período de calamidade pública, conforme consta no artigo 4º do PLV.

No entanto, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, declarou que esse dispositivo não era adequado e passou a ser considerado “não escrito” no projeto. Assim, Alcolumbre explicou que não há previsão de nenhuma penalidade a empresas e pessoas quanto à entrada em vigor da LGPD.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) chegou a mencionar itens do regimento interno que impedem o Senado de deliberar sobre matéria já decidida pelos parlamentares. Alcolumbre, por sua vez, lembrou que, no mês de maio, o Senado aprovou destaque do PDT e do MDB que mantinha a vigência da Lei 13.709, de 2018, para agosto deste ano.

“Teremos a visualização de regras claras para todas as empresas e pessoas a partir de agosto de 2021, prazo para adequação e modernização à nova normatização” destacou o presidente do Senado.

O PLV 34/2020 foi aprovado com emenda de redação apresentada por Eduardo Gomes (MDB-TO), que retirou a expressão “social” da poupança digital autorizada a ser aberta pelo artigo 2º do PLV.

Fonte: Brasil 61

Ministério da Saúde reforça apoio aos estados e municípios contra a Covid-19

Foto: bongkarn thanyakij (Pexels)Desde que a pandemia por Covid-19 chegou ao Brasil, o Ministério da Saúde vem apoiando Estados e municípios no combate à doença. Esse esforço conjunto se traduz em mais recursos, equipamentos e estrutura para que a população seja atendida por meio do Sistema Único de Saúde.

De acordo com o governo federal, ao todo, já foram destinados R$ 72,5 bilhões para os estados e o Distrito Federal. Desse total, R$ 52,6 bilhões foram para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 19,9 bilhões para a Covid-19.

Segundo informações atualizadas do Ministério da Saúde, já foram habilitados 12.005 dos 12.233 leitos solicitados pelos estados e municípios para o tratamento exclusivo de pacientes da Covid-19 – que representa quase 100% da demanda – 247 são de UTI pediátrica.

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O valor pago pelo Governo Federal é de R$ 1,72 bilhão, pago em parcela única, para que estados e municípios façam o custeio dessas unidades pelos próximos 90 dias – ou enquanto houver necessidade em decorrência da pandemia.

Como parte do apoio estratégico do Governo do Federal no atendimento aos estados, o Brasil conta agora com o reforço de ventiladores pulmonares. Como detalha o secretário-executivo da Pasta, Élcio Franco.

“Até o momento foram entregues 10.328 ventiladores pulmonares, sendo que o Ministério da Saúde, com seu poder de compra, está reforçando a atribuição de estados e municípios que fazem a gestão da rede de atenção à saúde. Por isso adquirimos e distribuímos esses ventiladores para todas as unidades da federação e os municípios que demandaram. Esse material foi empregado conforme os planos de contingência estaduais”, explicou Franco.  


Além disso, foi atualizado o número relacionado às demandas sobre os medicamentos solicitados pelos estados e municípios. O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), Hélio Angotti Neto, detalhou as quantidades de cloroquina, Oseltamivir e falou sobre os medicamentos relacionados à intubação de pacientes em estado grave da Covid-19.

“Em relação à cloroquina, as demandas atendidas estão na ordem de mais de cinco milhões de unidades. Demandas de Oseltamivir atendidas, nós já contabilizamos mais de 14 milhões de unidades distribuídas. E sobre os medicamentos para intubação atendidas, todas essas demandas foram atendidas a nível de Brasil, mas nós sempre ressaltamos que várias estratégias foram adotadas assim que o Ministério da Saúde foi alertado sobre a possibilidade de desabastecimento”, reforçou o secretário.

Mais detalhes sobre essa distribuição podem ser encontrados no Painel do Ministério da Saúde, que é atualizado de forma constante.

Fonte: Brasil 61

Pernambuco é o sétimo estado mais populoso do País e o segundo do Nordeste, segundo IBGE

Movimentação no comércio do RecifePernambuco é o sétimo estado mais populoso do País com 9.616.621 habitantes, o que representa 4,5% da população nacional, de acordo com as estimativas populacionais de 2020 divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (27). Na projeção da Região Nordeste, o Estado está em segundo lugar, atrás apenas da Bahia, que tem 14.930.634 habitantes.

Em 2020, metade da população pernambucana se concentra em 14 municípios do Estado com mais de 100 mil habitantes, seguindo a tendência observada no resto do Brasil: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Caruaru, Petrolina, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Garanhus, Vitória de Santo Antão, São Lourenço da Mata, Santa Cruz do Capibaribe e Abreu e Lima.

Ao todo, esses municípios citados têm 4.898.109 milhões de pessoas, distribuídas por nove cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) e cinco polos regionais: Caruaru (4º lugar), Petrolina (5º lugar), Garanhuns (9º lugar), Vitória de Santo Antão (10º lugar) e Santa Cruz do Capibaribe (13º lugar). A capital pernambucana apresenta a maior população do Estado, com 1.653.461 habitantes.

De acordo com a pesquisa do IBGE, a localidade pernambucana com o menor contingente de moradores é o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, com 3.101 habitantes, seguido por Ingazeira (4.543 pessoas) e Itacuruba (4.966 pessoas). Pernambuco também registrou 75 municípios com até 20 mil habitantes. Juntas, essas cidades possuem população de 963.494 pessoas e totalizam 40,5% dos municípios do Estado, mas têm apenas 10% da população.

Com 706.867 pessoas, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, se destaca nacionalmente entre os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes. A localidade é a décima cidade mais populosa dessa categoria, sendo também a primeira cidade fora do eixo Rio-São Paulo que aparece no ranking.

Vinte e cinco municípios pernambucanos apresentaram taxas de crescimento superiores a 1% entre os anos de 2019 e 2020, a maioria deles localizados no polo têxtil. A cidade com maior aumento foi Toritama, que faz parte do polo têxtil do Agreste, com 2,09%, seguida por Bom Jardim, com 2,04%. Em terceiro lugar, está Santa Cruz do Capibaribe, que marcou 1,82% e também tem sua economia ligada à confecção. Petrolina, que se destaca na fruticultura, exibiu crescimento de 1,48%, o nono maior dos municípios pernambucanos. Caruaru, que também compõe o polo têxtil, também viu sua população aumentar 1,15%, ficando, assim, no 17º lugar estadual. 

O cálculo das estimativas populacionais do IBGE é feito a partir da projeção da população estadual e da tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

Com promulgação de Emenda Constitucional, Fundeb passa a ser permanente

Foto: Agência BrasilVitória da educação básica no Brasil. Por unanimidade de votos, o Senado aprovou, nessa terça-feira (25), a Proposta de Emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Em vigor desde 2007, o Fundo é considerado essencial para o ensino público no País, já que reforça o investimento no setor em estados, municípios e Distrito Federal. 

De acordo com a própria lei de criação, já era previsto que o Fundeb fosse extinto em dezembro deste ano. Porém, com a aprovação da PEC, o Fundeb é agora permanente. Entre as principais mudanças, está a ampliação da participação federal no Fundeb. O fundo é composto por contribuições dos estados, DF e municípios, além de uma contribuição da União sobre esses valores, que é de 10% hoje. Gradualmente, esse percentual vai subir, alcançando o teto de 23% em 2026 em diante. 

A promulgação da emenda ocorreu nesta quarta-feira (26), em sessão conjunta entre as Casas do Congresso Nacional. Para o presidente da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), “é um momento muito especial para o Congresso, mas principalmente para milhões de brasileiros, que passam a ter na Constituição a garantia da priorização da educação pública no nosso país. Sabemos da importância que esse programa teve e terá para nossas crianças e jovens. Ficamos com a certeza de que não haverá outro caminho que não seja com a valorização da educação pública no nosso País.” 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), considera a medida como uma vitória do Parlamento. “É um dia histórico em que a Casa exerce na plenitude a sua capacidade de votação de uma matéria importantíssima, construída a várias mãos. O Senado, ao longo de um ano e meio, participou de todos os debates na tramitação dessa matéria, para que pudéssemos chegar a esse momento”, destaca. 

O relator da PEC, senador Flávio Arns (Rede-PR), garante que os investimentos na educação, que passarão de R$ 15,6 bilhões para R$ 36,3 bilhões por ano, vão alcançar principalmente os estudantes que se encontram em maior vulnerabilidade, como os das escolas rurais, comunidades tradicionais e periferias. “O Fundeb é o maior instrumento de diminuição das desigualdades no País. Nenhuma criança, nenhum adolescente, nenhum estudante podem receber menos que um determinado valor, o que fica em torno de R$ 3,7 mil”, adianta.

Flávio Arns fez algumas mudanças, retirando do texto o uso do dinheiro para o pagamento de creches conveniadas no caso de falta de vagas na rede pública. A emenda estabelece também que pelo menos 70% do Fundeb seja usado para o pagamento de salários de profissionais da educação. Hoje, o percentual é de 60%, mas se refere apenas aos salários de professores. Outra alteração é que fica proibido o uso dos recursos do fundo para pagamento de aposentadorias, pensões e salário-educação. 

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Transformação 

O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia, afirma que a aprovação foi um momento histórico. “Foi uma sinalização clara da sociedade brasileira e do Parlamento sobre a importância da educação na transformação da vida das pessoas, na construção de um país mais justo, na construção de um futuro que tenha por base a educação”, avalia. 

Para o dirigente nacional, a melhoria de vida de crianças, jovens e adultos passa pela educação. “A partir dela, é possível gerar novas possibilidades, alternativas, enfim, é por meio de uma educação de qualidade que a gente consegue, de fato, fazer um país mais justo, igualitário e que dê oportunidade a todos.” 

Garcia reforça que não basta apenas dizer que o setor é importante, é preciso dar um passo a mais. “É preciso compromisso e compromisso maior do que o que foi realizado com a aprovação permanente do Fundeb não existe”, emociona-se. 

O doutor em psicologia educacional e pesquisador em educação Afonso Galvão comemora a entrada do Fundeb na Constituição Federal de 1988. Para ele, é importante que o Fundeb seja visto como política de Estado – e não apenas de governo. “Agora ele não tem mais prazo de vigência e nem pode sofrer ameaças de governos, de retirarem o Fundo para financiar outras despesas”, dispara. 

Ele destaca que, com as mudanças, a educação pode ficar mais acessível. “O Fundeb vai ser mais justo em termos de distribuição. Uma complementação adicional vai ser adicionada às redes de ensino que são mais pobres e isso independe do estado de origem. Essa força redistributiva diminuirá as diferenças regionais que são grandes no Brasil, em diferentes lugares da Federação”, aposta Afonso Galvão. 

Porém, o especialista pondera que essa conquista deve estar acompanhada de estratégias para melhor gestão dos recursos. “As mudanças são boas, mas evidentemente depende do desenvolvimento de políticas de educação mais eficazes a longo prazo e de recursos bem empregados na atividade-fim.”

Para o coordenador de Projetos do Todos Pela Educação, Caio Callegari, a aprovação unânime representa, “sem exageros”, um divisor de águas na educação brasileira. “A forma permanente garante não apenas que estamos consolidando uma política pública que representa ganhos substanciais para alunos, professores e gestores públicos, mas também de evitar o risco de que o Fundeb acabe de repente, fazendo com que os municípios entrem em situação de caos”, resume. 

Callegari reforça que a votação pelo Congresso representa também a educação como prioridade política. “O gesto do Congresso é de colocar a educação como prioridade e como esteio do desenvolvimento do país, especialmente nesse momento de pandemia. O Fundeb é um novo capítulo na equidade, no cuidado com os mais vulneráveis, na destinação prioritária de recursos para quem mais precisa. Isso significa a melhoria contínua das políticas públicas, pois estimulamos tanto a garantia de oportunidades mínimas educacionais quanto a melhoria da qualidade da aprendizagem”, projeta. 

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) também se manifestou, comemorando a promulgação da emenda. Em nota, o presidente Glademir Aroldi disse que a aprovação em ambas as Casas com consenso das lideranças confirma a relevância e a urgência do tema para a gestão pública. “Apesar de não ter sido ideal, foi a melhor redação possível de ser construída considerando o cenário atual. Todos os brasileiros devem comemorar essa conquista. É um marco para a atual geração e as futuras. Ao reconhecer o peso que o Fundo ganhou nos últimos anos, o movimento municipalista lutou para torná-lo permanente e por melhorias no modelo de divisão dos recursos.”

Histórico

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), criado em 2007, substituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou entre 1997 e 2006. O Fundeb, hoje, atende toda a educação básica, que vai da creche ao ensino médio.  

De acordo com a lei de criação, o Fundeb se estenderia por 13 anos, sendo extinto em 2020. Porém, com a aprovação da EC 108/2020, o Fundo passa a integrar a CF 1988 e aumenta a participação da União no setor. 

No modelo atual, o Fundeb é distribuído com base nos dados dos 26 estados e do Distrito Federal. De acordo com informações do Ministério da Educação, o dinheiro é repassado a fundos estaduais para, só então, ser distribuído às prefeituras por critérios internos.

Com o novo modelo, considerado híbrido, leva-se em conta a situação de cada município para os cálculos e os repasses. A expectativa é de corrigir distorções do modelo vigente, que considera o número de matrículas, com base em dados do censo escolar do ano anterior – ou seja, cidades ricas em estados pobres, hoje, podem receber o reforço da União e cidades mais vulneráveis de estados ricos podem ficar sem a complementação. 

A partir do ano que vem, a participação da União passará dos 10% para os 12%, chegando a 23% em 2026. A distribuição gradativa desses 23%, daqui a seis anos, será dividida em três, sendo: 10 pontos percentuais seguirão as regras atuais de distribuição (estados mais pobres recebem complemento da União para atingirem o padrão mínimo de valor anual por aluno); 10,5 pontos percentuais serão distribuídos para redes públicas de ensino municipal, estadual ou distrital que não atingirem o valor anual total por aluno (VAAT); e 2,5 pontos percentuais serão distribuídos com base na evolução dos indicadores de atendimento e melhoria da aprendizagem com redução das desigualdades. 

No ano passado, os recursos do Fundeb chegaram a R$ 166,6 bilhões. A participação federal é usada para complementar os fundos estaduais que reuniram, em determinado ano, um valor por aluno abaixo do mínimo nacional. Em 2019, nove estados precisaram receber a complementação da União: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

Fonte: Brasil 61

Municípios têm até segunda-feira (31) para se cadastrar no programa de alfabetização Tempo de Aprender

Foto: Agência BrasilOs gestores municipais de educação que ainda não se inscreveram no programa Tempo de Aprender têm até a próxima segunda-feira (31), para declarar interesse ao Ministério da Educação (MEC). De acordo com a pasta, 70% das secretarias de educação de estados e municípios já fizeram o cadastro. O MEC avalia o número como positivo, mas, por outro lado, 1.712 municípios não se cadastraram até agora e podem perder a chance de fazer parte do projeto. Entre as secretarias estaduais, menos da metade demonstrou interesse no tema – 13 das 27 secretarias.

Se não fizerem o cadastro até dia 31 de agosto, professores das escolas estaduais dos seguintes estados podem acabar não sendo contemplados: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

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Lei que flexibiliza ano letivo durante pandemia é sancionada

Nessa primeira fase do projeto já está disponibilizado um curso online sobre técnicas de alfabetização. Embora o curso seja voltado para professores, coordenadores pedagógicos, diretores escolares e assistentes, qualquer cidadão pode ter acesso ao conteúdo, mesmo que o seu município não tenha feito adesão. O material pode ser acessado por meio da plataforma Avamec, área virtual de aprendizagem disponibilizada pela pasta. Contudo, outras ações dependem da adesão dos estados e municípios, como explica o secretário de alfabetização do MEC, Carlos Nadalim.

“Elaboramos uma formação que foi validada por pesquisadores e vamos disponibilizar aos professores dos entes que aderirem ao programa uma formação na versão online e presencial porque nós sabemos que a formação presencial é fundamental para que multipliquemos essa experiência”, pontua. “Contaremos com o apoio das secretarias estaduais e municipais porque nós teremos de elaborar normativos relativos a formação presencial”, explica.

De acordo com Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), depois que a proposta foi lançada o MEC tem dialogado com os professores e gestores para construir conjuntamente um plano de ação.

“São reuniões que tem ocorrido semanalmente para decidir como será a implementação desse programa. Nós trabalhamos bastante para reforçar a relação do programa com a Base Nacional Comum Curricular”, pontua.

Além do foco na formação continuada dos professores, o programa Tempo de Aprender também vai atuar no apoio pedagógico, aprimoramento das avaliações e valorização dos profissionais da alfabetização. A inscrição pode ser feita no site da Política Nacional de Alfabetização.

Fonte: Brasil 61

Brasil tem 78% de pessoas curadas da Covid-19

Foto: Jefferson Peixoto/SecomO Ministério da Saúde divulgou os números relativos à pandemia da Covid-19 no Brasil. O país registrou 117.665 mortes por causa do coronavírus, o que representa um aumento de 1.085 óbitos nas últimas 24h. Entre a quantidade de pessoas infectadas pela doença, o país chegou à marca de 3.717.156 casos.

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MS cria estratégias para reabastecimento de medicamentos contra Covid-19

O número de pacientes recuperados está em 2.908.848 e já representa 78% das pessoas que estiveram doentes. Permanecem em investigação, 2.889 casos suspeitos de Covid-19. Esses são dados baseados nas informações enviadas por estados e municípios.

Fonte: Brasil 61

Serra Talhada tem menores índices de letalidade por Covid entre principais cidades do interior

A cidade de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, apresenta um dos menores índices de letalidade pela Covid-19 em Pernambuco, com taxa de 1,49%.

A taxa é menor do que nas duas maiores cidades do interior do estado, que são Petrolina (1,78%) e Caruaru (4,52%).

A taxa de letalidade da Capital do Xaxado também é inferior aos números apresentados pelos municípios de Gravatá (10,94%), Garanhuns (5,84%), Bezerros (4,61%), Bezerros (4,61%), Arcoverde (3,25), Pesqueira (3,8%), Belo Jardim (2,55) e Salgueiro (2,11%).

Além da baixa taxa de letalidade pelo novo coronavírus, Serra Talhada apresenta alto índice de recuperação e baixa ocupação dos leitos de tratamento.

Segundo o boletim divulgado nesta quarta-feira (26) pela Secretaria de Saúde, já são 2.871 pacientes recuperados, o que corresponde a mais de 91% dos casos confirmados.

O município, que é um dos mais populosos do estado, tem um percentual de 3.49% de pessoas contaminadas, com apenas 8.94% de internações.

A cidade vem apresentando uma queda no número de pacientes sintomáticos respiratórios que procuram as unidades e centros de saúde para atendimento, resultando numa baixa ocupação dos leitos de isolamento da rede pública, com cerca de 20,18%.

Método usado no Brasil ajudou cidade na Indonésia a reduzir casos de dengue em 77%

Foto: Arquivo/EBCA incidência de casos de dengue confirmados, caiu 77% nas áreas onde houve liberação de Aedes aegypti com Wolbachia, em uma cidade da Indonésia. A redução foi comparada com outras áreas que não receberam o método. A informação foi divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nesta quarta-feira (26).

Este é o primeiro teste “padrão-ouro” que aponta eficácia na redução de casos de dengue através dessa metodologia. No Brasil, a iniciativa é conduzida pela Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, com apoio de governos locais. O método já apresenta dados preliminares que apontam redução de Chikungunya.

As ações iniciaram no Rio de Janeiro e em Niterói, em uma área que abrange 1,3 milhão de habitantes. Em Niterói, por exemplo, já há indicativos de que a redução dos casos de Chikungunya nas áreas que receberam os Aedes aegypti com Wolbachia, chegou a 75%. 

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MINUTO DA SAÚDE: Pessoas idosas estão entre as mais vulneráveis ao vírus da dengue

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De acordo com a Fiocruz, o projeto está em expansão para outras cidades do país, como Campo Grande (MS), Petrolina (PE) e Belo Horizonte (MG). Na capital mineira também será realizado um estudo clínico semelhante ao conduzido na Indonésia. A cidade será a primeira das Américas a acompanhar casos de dengue, Zika e Chikungunya por meio de um estudo clínico randomizado controlado em conjunto com o Método Wolbachia.

 

Fonte: Brasil 61

Magno Martins: oposição está pressionando Sebá a sair candidato

O jornalista Magno Martins disse ao comentário que apresento no programa Sertão Notícias, da Cultura FM, que é grande a pressão dos partidos de oposição para que o Federal Sebastião Oliveira aceite o desafio de ser o candidato do grupo nas eleições desse ano.

A investida vem de aliados de Cidadania, Avante, PDT, PSB, DEM, PSL e PL. Isso joga para os próximos dias o anúncio da chapa, que o próprio Sebá queria fazer essa semana. Segundo eles, Sebastião tem mais condições de unir a oposição que Victor Oliveira e Marcus Godoy, após inviabilizada a pré-candidatura de Evandro.

Assim, não é Sebá que tem se auto declarado candidato. São os partidos que tem feito pressão pra isso. A decisão pode sair nesta sexta, mas o anúncio a partir da próxima semana. Analistas dizem que esse anúncio pode dar nova cara às eleições na Capital do Xaxado.

Municípios devem atualizar o sistema e-SUS AB

Foto: Marcello Casal Jr / Agência BrasilMunicípios de todo o país devem atualizar o sistema e-SUS AB para a nova versão, visando atender a renovação do certificado de segurança do centralizador nacional. A atualização é necessária para garantir que os dados cheguem a base federal sem prejudicar a apuração, que pode trazer consequências nas informações e nos pagamentos realizados pelo Ministério da Saúde no âmbito da Atenção Básica. 

Ministério da Saúde reforça apoio aos estados e municípios contra a Covid-19

Secretarias estaduais de saúde lança pesquisa que pode contribuir na gestão orçamentária do SUS

O novo sistema traz melhorias importantes nos mecanismos de segurança do módulo de transmissão da nova versão, motivo da atualização necessária para os municípios brasileiros. O prazo estipulado pelo governo é para atualização é antes do final de agosto deste ano.

Fonte: Brasil 61

Avante carimba apoio à reeleição de Miguel Coelho em Petrolina

O deputado federal Sebastião Oliveira, mais votado na região do Sertão pernambucano nas últimas eleições, formalizou oficialmente, nesta quinta-feira (27), o apoio do Avante ao projeto de reeleição do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho.

“Caminharemos juntos com Miguel nessa jornada. Tenho acompanhado o excelente trabalho que ele tem realizado em Petrolina e não tenho dúvidas que a gestão dele merece prosseguir”, destacou Sebastião. De acordo com o parlamentar, o Avante deverá eleger dois ou três vereadores na cidade.

A reunião, que selou a parceria, aconteceu no Recife e contou com a participação de Flávio Goulart, que comanda o Avante, em Petrolina.

Covid-19: Governo de SP acompanha possível primeiro caso de reinfecção no Brasil

Foto: divulgação Após o primeiro registro mundial de reinfecção pela covid-19, em Hong Kong, o governo de São Paulo investiga o que poderia ser o primeiro caso no Brasil de paciente reinfectado pela doença. O coordenador do Centro de Contingência para o coronavírus do estado, José Medina, garantiu que o caso está sob análise e que não há motivos para preocupação. 

O Hospital das Clínicas de São Paulo investiga casos de sete pacientes com suspeita de reinfecção pelo coronavírus. Segundo Medina, são pessoas que tiveram a doença e por alguma razão mantiveram o esqueleto do vírus. Quando amplificado no exame, ainda aparece positivo. 

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Estados e o DF serão pesquisados sobre incidência da Covid-19 a partir desta quinta-feira (27)

Pesquisadores do hospital estão fazendo sequenciamento genético para avaliar se são vírus diferentes, se houve mutação ou se o mesmo vírus da primeira infecção voltou a se manifestar. Outros pacientes também estão sendo monitorados pela Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.

A possibilidade de reinfecção assustou pessoas em todo o mundo, já que cientistas conseguiram comprovar um paciente infectado duas vezes pela covid-19, em Hong Kong. Nessa semana, cientistas europeus afirmaram que existem mais dois casos desse tipo: um na Holanda e um na Bélgica, mas ainda não divulgaram informações. 

Fonte: Brasil 61